sábado, 6 de outubro de 2018

Efemérides

FATOS PARA DEBATE EM PLENÁRIA



Sarau das Estações: Primavera G1





Por G1 SE


Centro Cultural de Aracaju funciona no antigo prédio da alfândega — Foto: Edinah Mary/Funcaju/Arquivo Centro Cultural de Aracaju funciona no antigo prédio da alfândega — Foto: Edinah Mary/Funcaju/Arquivo
Centro Cultural de Aracaju funciona no antigo prédio da alfândega — Foto: Edinah Mary/Funcaju/Arquivo
Acontece na próxima sexta-feira (19) a terceira edição do Sarau das Estações, intitulado de ‘Primavera Social’. O evento é gratuito e tem o intuito de promover discussões sobre os acontecimentos que foram marcantes para construção da história brasileira na primavera.
Realizado pela Biblioteca Mário Cabral, unidade vinculada à Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), em parceria com o Centro Acadêmico de Biblioteconomia e Documentação da UFS (Cabed) e o grupo de pesquisa Plena a programação acontece no Teatro João Costa, no Centro Cultural de Aracaju.
A partir das 14h com a mesa redonda e com fotógrafos expondo suas imagens sobre o racismo. Logo em seguida, serão realizadas apresentações culturais abordando temáticas como: o Dia Internacional dos Povos Indígenas, a consciência negra, o poeta, como também a instituição do voto da mulher, além de muitos outros episódios históricos que se destacam nessa estação.
Verônica Cardoso, coordenadora da Biblioteca Mário Cabral, conta que o principal objetivo da ‘Primavera Social’ não é só realizar um momento de descontração. “Compreender que possuímos a responsabilidade de conscientizar o público sobre importância de exercer o respeito, a tolerância e, principalmente, a valorização diante dos momentos históricos, chamando atenção para as questões atuais”, contou.
Os interessados em participar das apresentações artísticas e apreciar o evento têm direito a um certificado, mas para garantir é preciso fazer a inscrição através do link. Mais informações podem ser obtidas através do número 3214-5387.

Reportagem: O que se sabe sobre o incêndio


Por G1
 






Vista aérea do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, destruído após incêndio de domingo (2) — Foto: Thiago Ribeiro/AGIF/Estadão ConteúdoVista aérea do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, destruído após incêndio de domingo (2) — Foto: Thiago Ribeiro/AGIF/Estadão Conteúdo
Vista aérea do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, destruído após incêndio de domingo (2) — Foto: Thiago Ribeiro/AGIF/Estadão Conteúdo
Um incêndio de grandes proporções destruiu o Museu Nacional, na Zona Norte do Rio, entre a noite de domingo e a manhã desta segunda-feira (3). Maior museu de história natural do Brasil, o local tinha um acervo de 20 milhões de itens, como fósseis, múmias, peças indígenas e livros raros.
Em seis horas de incêndio, 90% do acervo do Museu Nacional se perdeu
Em seis horas de incêndio, 90% do acervo do Museu Nacional se perdeu
Veja o que se sabe sobre o museu e sobre o incêndio:

Causas da tragédia

  • Ainda são desconhecidas. A Polícia Federal vai investigar.
  • Ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão falou sobre possíveis hipóteses, como curto-circuito e queda de balão.

Como o incêndio ocorreu

  • As chamas começaram às 19h30 do domingo (2), depois de encerrado o horário de visitação.
  • Ainda não se sabe em que local do museu o fogo começou.
  • Boa parte da estrutura do prédio era de madeira, e o acervo tinha muito material inflamável – o que fez o fogo se espalhar rapidamente.
  • Apenas quatro vigilantes estavam no local, mas eles conseguiram sair a tempo. Ninguém ficou ferido.

Como foi o combate às chamas

  • Os bombeiros chegaram ao local logo depois de iniciado o incêndio, mas, segundo eles, os dois hidrantes próximos ao Museu Nacional não tinham pressão suficiente.
  • O comandante-geral, coronel Roberto Robadey Costa Junior, disse que a falta de água atrasou os trabalhos em meia hora.
  • Bombeiros buscaram água de lago e precisaram pedir caminhões-pipa.
  • A Companhia Estadual de Águas e Esgoto do Rio de Janeiro (Cedae) disse que uma "equipe se apresentou no local para verificar a necessidade de apoio aos bombeiros [...]. A Cedae disponibilizou carros-pipa que estão à disposição para uso dos bombeiros, mesmo com a região estando plenamente abastecida”.
  • O reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Roberto Lehrer, criticou a atuação do Corpo de Bombeiros: "Há reserva para água no museu. A própria equipe da prefeitura universitária e escritório técnico orientou os bombeiros onde buscar água. Tivemos certamente problemas de logística".
  • O diretor do museu, Alexander Kellner, afirmou que o uso de água para apagar as chamas pode ter prejudicado o acervo.
  • A chuva durante a madrugada desta terça-feira (4) ajudou a apagar alguns focos de incêndio.
Museu Nacional abrigava o maior acervo da América Latina
Museu Nacional abrigava o maior acervo da América Latina

Riscos de desabamento

  • A Defesa Civil do Rio de Janeiro informou na segunda (3) que o local está interditado. Técnicos do órgão identificaram que "existe um grande risco de desabamento, que pode ocorrer com a queda de trechos remanescentes de laje, parte do telhado que caiu e paredes divisórias do prédio".
  • Na área externa, no entanto, a avaliação destaca que "devido à espessura das fachadas, não há risco iminente".

Por que o museu é importante

  • Criado por D. João VI em 1818, o museu completou 200 anos em junho deste ano. Era a instituição científica mais antiga do país.
  • Ele tem coleções de geologia, paleontologia, botânica, zoologia, antropologia biológica, arqueologia e etnologia. Eram mais de 20 milhões de itens.
  • Foi lá que a princesa Leopoldina, casada com D. Pedro I, assinou a Declaração de Independência do Brasil em 1822.
  • Anos depois, também foi palco para a primeira Assembleia Constituinte da República, entre novembro de 1890 e fevereiro de 1891, que marcou o fim do Império no Brasil.
Museu Nacional tem acervo de 20 milhões de itens e era o maior museu de história natural do país — Foto: Reprodução/Museu NacionalMuseu Nacional tem acervo de 20 milhões de itens e era o maior museu de história natural do país — Foto: Reprodução/Museu Nacional
Museu Nacional tem acervo de 20 milhões de itens e era o maior museu de história natural do país — Foto: Reprodução/Museu Nacional

Tesouros do acervo do Museu Nacional

  • crânio de Luzia, fóssil humano mais antigo encontrado nas Américas.
  • Trono do rei de Daomé, presente dado por um rei africano a Dom João VI e um dos primeiros itens do acervo do museu.
  • Bendegó, meteorito de 5 toneladas que é o maior já encontrado no Brasil. Único item que ficou intacto após o incêndio.
  • Múmias e objetos egípcios raros comprados por Dom Pedro I e Dom Pedro II, que formavam a maior coleção egípcia da América Latina.
Museu Nacional: arte mostra o que havia em cada um dos pavimentos do prédio destruído por incêndio — Foto: Infográfico: Claudia Peixoto, Juliane Monteiro e Karina Almeida/G1Museu Nacional: arte mostra o que havia em cada um dos pavimentos do prédio destruído por incêndio — Foto: Infográfico: Claudia Peixoto, Juliane Monteiro e Karina Almeida/G1
Museu Nacional: arte mostra o que havia em cada um dos pavimentos do prédio destruído por incêndio — Foto: Infográfico: Claudia Peixoto, Juliane Monteiro e Karina Almeida/G1

O que foi salvo do fogo

  • Meteorito Bendegó.
  • Parte da coleção de zoologia.
  • Biblioteca central do museu, outros minerais e algumas cerâmicas.
  • Herbário.
  • Departamento de zoologia de vertebrados.
  • Um crânio - que pode ser de Luzia.

O que foi perdido

  • Tudo que estava no prédio principal, exceto meteoritos.
  • Acervo mobiliário do 1º Reinado.
  • Peças herdadas da família imperial.

Problemas estruturais do palácio

  • O Museu Nacional estava em situação irregular junto aos bombeiros, segundo a corporação. "Há cerca de um mês a organização do Museu entrou em contato com nosso pessoal e teria conseguido recursos. Eles queriam se regularizar junto ao Corpo de Bombeiros, mas não deu tempo", disse coronel Robadey.
  • Três dias após o incidente, a corporação confirmou que o museu não tinha um Certificado de Aprovação atualizado. O documento atesta a conformidade das condições arquitetônicas da edificação (área construída, número de pavimentos), bem como as medidas de segurança exigidas pela legislação (extintores, caixas de incêndio, iluminação e sinalização de segurança, portas corta-fogo).
  • De acordo com a vice-diretora, Cristiana Serejo, o local era extremamente frágil e não tinha portas corta-fogo.
  • O imóvel não tem seguro.
  • O telhado foi restaurado há menos de quatro anos e a estrutura de madeira dele foi totalmente comprometida no incêndio.
  • A instituição vinha sofrendo com falta de recursos e tinha sinais de má conservação, como fios elétricos aparentes, cupins e paredes descascadas.
  • As condições precárias já estavam sendo investigadas pelo Ministério Público Federal havia 2 anos.
  • O especialista Marconi Andrade, do grupo SOS Patrimônio, disse que havia denunciado várias vezes o estado de abandono do local e que a fiação era muito antiga, revestida com tecido.
  • O Ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, disse à GloboNews que um contrato de revitalização do Museu Nacional foi assinado em junho, mas não houve tempo para que o projeto pudesse acontecer. Segundo ele, houve "negligência" em períodos anteriores.
Acesso aos quartos da família real no terceiro andar do Museu Nacional — Foto: ReproduçãoAcesso aos quartos da família real no terceiro andar do Museu Nacional — Foto: Reprodução
Acesso aos quartos da família real no terceiro andar do Museu Nacional — Foto: Reprodução
Infiltração do forro centenário em um dos quartos da família real — Foto: ReproduçãoInfiltração do forro centenário em um dos quartos da família real — Foto: Reprodução
Infiltração do forro centenário em um dos quartos da família real — Foto: Reprodução

Projeto de revitalização

  • A proposta do museu era retirar do palácio e levar para prédios anexos os materiais inflamáveis do acervo. São animais mantidos em frascos com álcool e formol.
  • De acordo com Luiz Fernando Dias Duarte, diretor-adjunto do museu, parte deste acervo inflamável já havia sido retirado, mas outra parte ainda estava lá.
  • O diretor diz que o projeto previa ainda a instalação de extintores, remodelação e modernização do prédio.
  • A liberação da verba de R$ 21 milhões, conseguida no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), ocorreria após as eleições para evitar sanções previstas na Lei Eleitoral.

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